sábado, 10 de maio de 2014

Eventos Astronômicos: Eclipses


                Recentemente um fenômeno astronômico pôde ser observado pelos brasileiros e causou grande fascinação nos observadores. Que tal entender como ocorrem os eclipses?

                Começamos com uma informação muito importante: vistos da Terra, o Sol e a Lua possuem praticamente o mesmo diâmetro. Esse fato possibilita as explicações a seguir.

                Os eclipses são fenômenos que ocorrem no sistema Sol, Terra, Lua e tem como principal causador a posição específica desses corpos no espaço. Eles podem ser classificados em dois tipos principais;

O eclipse Lunar:


                Esse é o tipo de eclipse em que a Terra se põe entre o Sol e a Lua. Quando esse evento acontece, podemos ver uma sombra tomando conta da Lua, essa sombra é a Terra, que está impedindo que a luz do Sol chegue a nosso satélite natural (que não possuí luminosidade natural). Podemos ainda dividir esse tipo de eclipse, em dois subgêneros.

                O eclipse lunar total é consequência do movimento de órbita da Lua. Se no momento a Lua estiver dentro de uma área cônica chamada umbra, ele é total, já que a Lua é totalmente coberta pela sombra da Terra.

Esquematização do eclipse lunar

                O lunar parcial é quando a Lua, em sua órbita ao redor da Terra, encontra-se no momento em duas possíveis regiões denominadas penumbra, que causa o impedimento parcial da luz do Sol na superfície da Lua. Há também a região chamada de antumbra, onde é possível ver a luz do Sol ao redor do satélite, o chamado Anular.

                O fenômeno que torna a cor da Lua avermelhada é um eclipse parcial, a diferença é que nesses eclipses, a maneira como a luz do Sol refletida na Lua chega a Terra sofre uma alteração maior na nossa atmosfera (dissipação), deixando somente alguns comprimentos de onda passar por ela e tornando nosso satélite da cor do sangue!

Lua de sangue, eclipse Lunar.

O eclipse Solar:

                Ocorre quando a Lua se põe entre a Terra e o Sol, e agora a questão citada anteriormente (vistos da Terra, a Lua e o Sol possuem praticamente o mesmo diâmetro), por causa desse fato, quando o evento acontece, é possível impedir que a luz do Sol chegue até nós, podendo tornar dias claros em noites escuras de uma hora para a outra.

Esquematização do eclipse Solar

Por outro lado, esse tipo de eclipse é bastante raro, quem teve ou terá a oportunidade de observá-lo um dia, pode-se considerar de sorte.

Também é dividido em subgêneros, que possuem os mesmos nomes do lunar.

O solar total, ainda mais raro, ocorre quando o Sol, a Lua e a Terra, estão perfeitamente alinhados, de modo que a Lua impede totalmente a luz do Sol, porém a maneira que o eclipse é observado depende da posição em que o observador se encontra no globo. Se ele se encontrar na região exata do alinhamento, poderá ver o solar total. Mas ao longo que nos afastamos desta região, a imagem observada passa a ser parcial, ou seja, ainda podemos ver uma “coroa” de luz ao redor da Lua, porque nestas regiões, nota-se melhor a diferença dos diâmetros dos corpos, este é anular.

O eclipse Solar

Os eclipses duram pouco tempo, por causa da rotação da Terra. Aproveite as oportunidades de presenciar esses eventos, clicando no link abaixo e ficando por dentro de eventos astronômicos




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