Por: Tainá Fragoso
Recentemente um
fenômeno astronômico pôde ser observado pelos brasileiros e causou grande
fascinação nos observadores. Que tal entender como ocorrem os eclipses?
Começamos com uma
informação muito importante: vistos da Terra, o Sol e a Lua possuem
praticamente o mesmo diâmetro. Esse fato possibilita as explicações a seguir.
Os eclipses são
fenômenos que ocorrem no sistema Sol, Terra, Lua e tem como principal causador a
posição específica desses corpos no espaço. Eles podem ser classificados em
dois tipos principais;
O eclipse Lunar:
Esse é o tipo de
eclipse em que a Terra se põe entre o Sol e a Lua. Quando esse evento acontece,
podemos ver uma sombra tomando conta da Lua, essa sombra é a Terra, que está
impedindo que a luz do Sol chegue a nosso satélite natural (que não possuí
luminosidade natural). Podemos ainda dividir esse tipo de eclipse, em dois subgêneros.
O eclipse lunar
total é consequência do movimento de órbita da Lua. Se no momento a Lua estiver
dentro de uma área cônica chamada umbra, ele é total, já que a Lua é totalmente
coberta pela sombra da Terra.
O lunar parcial é
quando a Lua, em sua órbita ao redor da Terra, encontra-se no momento em duas
possíveis regiões denominadas penumbra, que causa o impedimento parcial da luz
do Sol na superfície da Lua. Há também a região chamada de antumbra, onde é
possível ver a luz do Sol ao redor do satélite, o chamado Anular.
O fenômeno que torna
a cor da Lua avermelhada é um eclipse parcial, a diferença é que nesses
eclipses, a maneira como a luz do Sol refletida na Lua chega a Terra sofre uma
alteração maior na nossa atmosfera (dissipação), deixando somente alguns
comprimentos de onda passar por ela e tornando nosso satélite da cor do sangue!
O eclipse Solar:
Ocorre quando a Lua
se põe entre a Terra e o Sol, e agora a questão citada anteriormente (vistos da
Terra, a Lua e o Sol possuem praticamente o mesmo diâmetro), por causa desse
fato, quando o evento acontece, é possível impedir que a luz do Sol chegue até
nós, podendo tornar dias claros em noites escuras de uma hora para a outra.
Por outro lado, esse tipo de eclipse é bastante raro, quem teve ou terá
a oportunidade de observá-lo um dia, pode-se considerar de sorte.
Também é dividido
em subgêneros, que possuem os mesmos nomes do lunar.
O solar total,
ainda mais raro, ocorre quando o Sol, a Lua e a Terra, estão perfeitamente
alinhados, de modo que a Lua impede totalmente a luz do Sol, porém a maneira
que o eclipse é observado depende da posição em que o observador se encontra no
globo. Se ele se encontrar na região exata do alinhamento, poderá ver o solar
total. Mas ao longo que nos afastamos desta região, a imagem observada passa a
ser parcial, ou seja, ainda podemos ver uma “coroa” de luz ao redor da Lua,
porque nestas regiões, nota-se melhor a diferença dos diâmetros dos corpos,
este é anular.
Os eclipses duram pouco tempo, por causa da rotação da Terra. Aproveite
as oportunidades de presenciar esses eventos, clicando no link abaixo e ficando por dentro de eventos astronômicos
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